Foi natural, conforme veio a pandemia, que os hábitos de consumo dos brasileiros fossem modificados. As pessoas começaram a comprar cada vez mais pela internet. Houve uma queda nas lojas físicas e essas tiveram que se adaptar ao modelo eletrônico.
Em destaque, temos o primeiro semestre de 2021, que passou de 49,9 milhões em 2020 para 78,5 milhões em 2021.
Uma pesquisa realizada pela FGV, aponta que as compras online crescem entre os consumidores de maior renda. Durante a pesquisa, 59,4% das pessoas entrevistadas informaram que compraram mais pela internet através de sites ou aplicativos.
O curioso é que 19,4% das pessoas querem voltar a comprar presencialmente, e 44,4% disseram que pretendem continuar comprando online.
Segmentos mais vendidos
As categorias que mais se destacaram em 2021 foram, moda, beleza, perfumaria e saúde, que apresentou 87% no faturamento de vendas pela internet. Celular, eletrodomésticos e eletrônicos, foram os segmentos com maior crescimento em 2020.
Em relação ao gênero, as mulheres correspondem a 58,9% dos pedidos e os homens 41,1%. Mas em relação ao ticket médio os homens ficam na frente em R$552 contra R$387 das mulheres.
Em relação a idade, a maioria das compras online, está entre as pessoas de 36 a 50 anos, que representam 34,9% desse público. As pessoas de 26 a 35 anos representam 32,1% do volume total, e os mais de 51 anos passaram de 15,5% em 2020 para 16,6% em 2021.
Pagamentos dentro do E-commerce
O pagamento com cartão de crédito continua sendo a forma de pagamento favorita dos brasileiros com 69,7% das compras, o boleto vem logo em seguida 16,19%, outras formas de pagamentos como wallets e cashback atingem 11,1% e o pix fica em último por ser uma modalidade nova com 2,3%.
Embora seja pouco expressivo, o pix por ser um método novo de pagamento cresceu em dezembro de 2021, de 1% para 4%.
Mobile no E-commerce
Você sabia que as compras por celulares representaram mais da metade no faturamento total do e-commerce no Brasil? No primeiro semestre foi atingido R$28,2 bilhões de vendas, crescimento de 28,4% em relação ao ano passado, e os pedidos, 56,3%, alta de 8,7%. E o ticket médio ficou em R$502, levemente abaixo do valor geral do e-commerce.
E-commerce e suas regionalidades
Em relação ao faturamento total, em 2021, a região Sudeste foi a que mais contribuiu com 51%, porém houve um aumento nas regiões Norte e Sul, com alta de 52% e 57%, respectivamente.
Esse crescimento do comércio eletrônico mostra uma grande expansão para todo o Brasil, deixou de ser algo concentrado e graças a facilidade e acessibilidade as pessoas passaram a ter maior acesso.
Crescimento do E-commerce em 2022
Em 2022 o e-commerce deve crescer cerca de 9%, batendo um recorde de faturamento de R$174 bilhões.
De acordo com as projeções, os pedidos pela internet devem aumentar em 8% com total de 379 milhões de compras. Em relação ao ticket médio, deve ter um aumento de cerca 1%, estimado em R$460 por pessoa.
Em relação às categorias, as que mais devem crescer são as de eletrônicos em 21%, as de eletroportáteis em 19% e de alimentos e bebidas em 18%. E os segmentos de maior faturamento devem ser o de telefonia com R$32,4 bilhões, o de eletrodomésticos com R$23,7 bilhões e o de eletrônicos com R$18,6 bilhões.
Já em relação aos pagamentos, PIX e carteiras digitais devem continuar em alta e ampliar a sua participação no e-commerce. Em exposição ao mercado competitivo, o varejo online deve apostar em fretes mais rápidos e funcionais, com o intuito de atrair e manter novos clientes.
Novos consumidores para o E-commerce
Acredito que você também já comprou pela internet, ainda mais durante essa pandemia, certo? Mas você já pensou em uma forma mais simples, sustentável e econômica do que comprar? E é aí que eu te digo, ALUGAR É O NOVO COMPRAR.
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