Seja em qualquer negócio, a precificação de produtos e serviços é uma tarefa nada fácil para os gestores.
Não basta somente relacionar custos fixos e acrescentar uma margem para obter o valor, mas diversos outros fatores estão embutidos quando o assunto é o preço final.
Tratando-se mais especificamente sobre locadoras, variáveis precisam ser analisadas, como manutenção dos equipamentos, depreciação da máquina, serviço de transporte e entrega, além da pesquisa de mercado em relação aos concorrentes.
Na sequência, é necessário saber se o locador vai agregar o preço do combustível, mão de obra, horas produtivas e improdutivas.
Por isso, é importante conhecer as condições da prestação do serviço para se estabelecer um modelo de contratação ideal na hora de precificação.
Essa prática traz vantagens tanto para os locadores quanto para quem loca, que paga preços justos e assertivos.
Leia mais também sobre estratégias de gestão para locadoras na Eloca: Tipos de faturamento, conheça o ideal para a sua locadora
Pensando neste contexto, acompanhe as dicas do que considerar na hora de calcular o preço de cada produto e não perder as locações:
1. Considere a manutenção e as despesas extras
Armazenar equipamentos, fazer suas manutenções, entregá-los ao cliente e recolhê-los, entre outras atividades, são atividades de responsabilidade da locadora.
Logo, todos esses pontos precisam ser colocados na ponta do lápis e adicionados aos demais custos na hora de precificar a locação.
E vale, ainda, destacar os riscos de danos ao produto enquanto estiver no cliente.
Quando você envia o produto, há sempre uma chance de que ele retorne com algum defeito. Por isso, deve ser considerado nos contratos e, consequentemente, na precificação.
Para lidar com isso, adote estratégias de como elevar o preço base da locação ou optar por um depósito de seguro, o qual pode ser devolvido ao cliente caso ele retorne o equipamento sem nenhum dano.
2. Avalie a mão de obra envolvida
Para fazer o transporte dos produtos e a manutenção das atividades secundárias da locadora, é necessário ter uma equipe treinada e bem organizada. Naturalmente, essa atividade implica no investimento em capacitação e pagamentos condizentes com as funções.
Estes valores também são parte dos custos da empresa e devem ser colocados em pauta na hora da formação de preço para locação.
3. Analise o valor de venda em relação à sua vida útil
O primeiro ponto a ser avaliado é o quanto o produto vale se for vendido para você e por quanto tempo ele ainda retém o valor.
Seja equipamentos, produtos ou máquinas, todos possuem um valor de renda e vida útil, sendo que em cada ano ou mês percorrido, este diminui.
Essa é uma das bases para fazer a precificação da locação. Para que o negócio gere boa rentabilidade, ele precisa obter lucro superior à depreciação do produto a cada mês.
4. Pesquise sobre o mercado
Além de se contabilizar esses fatores, cabe destacar a variável mercadológica na composição dos preços. Esse aspecto, normalmente, é avaliado pela oferta e demanda de locação de máquinas.
Por exemplo, se a procura pelo aluguel é baixa, é inviável atuar com preços elevados.
Agora, com o cenário de um mercado reaquecendo e que há uma demanda superior por máquinas, consequentemente, a precificação é elevada.
Vale destacar que cada locadora é um tipo de negócio diferente, ou seja, conta com públicos diversos e processos específicos.
E, estas dicas, com certeza, podem te auxiliar melhor na hora de precificar a sua locação de equipamentos, melhorando as margens para você e para os seus clientes.
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